segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Máquinas: Produção de telhas sustenta mercado de extrusoras

telhaAlguns fabricantes de extrusoras estão com ótima expectativa de crescimento para os próximos anos. O motivo do otimismo se concentra em uma aplicação que promete se popularizar bastante. São as telhas de PVC, possíveis motivos de fortes investimentos na compra de equipamentos por parte dos transformadores. O plástico, já usado com sucesso nessa aplicação em outros países, apresenta características bastante interessantes para os empresários da construção civil.
“Em 2014, estima-se que serão produzidas 24 mil toneladas de telhas de PVC. Esse número deve saltar para 100 mil toneladas por ano em uma década”, resume Chrystalino Branco Filho, diretor comercial da Bausano do Brasil, com fábrica na capital paulista. O filão é dos mais atraentes. No Brasil estima-se serem fabricados em torno de 600 milhões de metros quadrados de telhas por ano. Aproximadamente 45% do total são de telhas de fibrocimento e 40% cerâmicas. O PVC ainda mal aparece nas estatísticas.
Uma das vantagens do plástico atinge um lado muito sensível do ser humano, o bolso. “O preço inicial é maior do que o dos materiais concorrentes, mas a relação custo/benefício é muito vantajosa. brancoO uso do plástico reduz o custo da obra em até 30%”. Branco Filho justifica a tese a partir da constatação de que as telhas de PVC são muito mais leves. A economia começa com o transporte do material. O maior lucro se concentra na construção da estrutura necessária para segurar o telhado, geralmente feita de madeira. “O tempo e a mão de obra necessária para construir essas estruturas caem bastante”, explicou.
Existem outras vantagens: elas são mais resistentes, podem ser fabricadas em diferentes cores e recicladas. Outro motivo do otimismo é a recente aprovação, por parte do Ministério das Cidades, do uso da telha nas construções ligadas ao projeto Minha Casa, Minha Vida. Em tempo: as telhas de PVC não são fabricadas apenas com a resina. Elas são coextrudadas, contam com camada fina (em torno de 8% da espessura) de material acrílico.
A Bausano já vendeu uma linha completa para produção de telhas para um grande fabricante do setor. Duas outras linhas estão praticamente negociadas. “Não revelamos o nome dos compradores”, despista. A máquina da empresa dirigida para esse setor tem dupla rosca paralela e capacidade de produção horária de 600 kg.
Telhas à parte, 2014 para a empresa foi satisfatório. “Em meio às notícias que ouvimos no mercado, nossos resultados foram bons, nossos clientes não deixaram de investir. Não atingimos o nível de vendas de 2011, nosso melhor ano, mas crescemos 10% em relação a 2013”, informa. Para o executivo, o bom volume de negócios se deveu bastante às empresas ligadas à construção civil. “Fomos bem procurados por fabricantes de tubos de PVC e forros”.
Para 2015, a sensação é de aquecimento nas vendas. “Há demanda reprimida. Muitos transformadores estão com máquinas defasadas, têm interesse de substituir duas ou três extrusoras por uma mais moderna com maior produtividade”. Em termos de tecnologia, a Bausano lançou novo sistema CLP. Ele permite o controle das máquinas com maior facilidade e alerta os operadores sobre eventuais problemas de funcionamento, melhorando os sistemas de manutenção. “O controle é apropriado para o mercado brasileiro, carente de operadores bem treinados”.
Esperança – Outra empresa com boa expectativa em relação a esse nicho de mercado é a Extrusão Brasil, de Diadema-SP, fabricante de máquinas para os mercados de perfis, tubos e laminados. Prova disso se encontra no lançamento feito pela empresa esse ano. Trata-se da primeira linha da marca com duplas roscas cônicas, indicada para a produção de perfis.
“Desenvolvemos essa tecnologia pensando no mercado de telhas, que é novo e deve se desenvolver bastante nos próximos dez anos”, revela Leonardo Rocha Borges, diretor geral. Para ele, a produtividade das roscas cônicas é em torno de 20% maior do que a de modelos com roscas paralelas. A máquina pode ser acoplada a linhas de produção completas, cujos demais equipamentos também são fornecidos pela empresa.
Outros mercados são atendidos pela Extrusão Brasil. Em sua linha de produtos se encontram extrusoras de rosca simples, duplas co-rotantes ou contra-rotantes, misturadores e demais periféricos. “As vendas do ano de 2014 ficaram abaixo do esperado”. No primeiro semestre a demanda foi muito fraca, com tímida recuperação no segundo. “Alguma coisa tem que ser feita pelo governo. Esperamos algumas novidades para o setor, ainda não dá para saber o que vai acontecer”, dispara o diretor.
Fonte: http://www.plastico.com.br

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Estudantes adaptam aquecedor a gás que evita perda até água do banho esquentar

sistema1Estudantes de engenharia mecânica em São Paulo (Alexandra, Fabiano, Leonardo, Lyon, Rafael, Ricardo, Silas, Wagner, Willian), encontraram uma forma de acabar com o desperdício de água em chuveiros com aquecimento a gás, comuns em apartamentos. Com os atuais sistemas, em média 15 litros de água vão para o ralo até esquentá-la para o banho, mas os universitários adaptaram válvulas e um termostato que só liberam a água para o chuveiro depois de aquecida(veja protótipo ao lado).

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Resistências Elétricas - Como funciona a extrusão


Detalhes da extrusãoA extrusão é um processo mecânicos de produção de componentes de forma semicontínua onde o material é forçado através de uma matriz adquirindo assim a forma pré determinada pela forma da matriz projetada para a peça.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Reciclagem de Plástico - Resistências Elétricas

O que são?

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.
Os plásticos são produzidos através de um processo químico chamado polimerização, que proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.
Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais, tais como algodão, madeira, cabelos, chifre de boi, látex, entre outros, são comuns em plantas e animais. Os sintéticos, tais como os plásticos, são obtidos pelo homem através de reações químicas.