segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sistema realiza moldagem por compressão em larga escala de plásticos reforçados - Resistencia Cartuchos - Coleira

A companhia inglesa surface Generation, especializada no desenvolvimento de tecnologias para o processamento de compostos, criou um sistema batizado de Multiplexing para a moldagem por compressão em larga escala de peças plásticas reforçadas com fibras.

multiplexingO processo associa a técnica de produção direcionada a especificações funcionais PtFS (production to functional specifications), desenvolvida e patenteada pela empresa, a um sistema que faz a transferência do molde ao longo das diferentes etapas da moldagem para reduzir os tempos do ciclos.
O PtFS - considerado pela Surface Generation um elemento-chave do processo - controla a temperatura em múltiplas zonas do molde usando ar (quente e frio) forçado sobre áreas distintas da ferramenta para aquecê-la e/ou resfriá-la. O sistema foi equipado com um transportador linear para dar suporte ao molde ao longo de estações de carregamento, pré-aquecimento (que ocorre em um forno de aquecimento infravermelho sob uma temperatura uniforme preestabelecida), moldagem (utilizando a tecnologia PtFS), resfriamento e desmoldagem.
Segundo a empresa, o emprego dessas tecnologias permite direcionar o controle de temperatura para zonas específicas do molde, levando a uma redução do consumo energético, e ainda proporciona boa precisão dimensional às peças.
Todas essas melhorias permitem a realização de ciclos até três vezes mais rápidos que aqueles estabelecidos pelos sistemas convencionais de compressão de compostos reforçados, que executam a compressão de laminados pré-aquecidos em autoclaves ou fornos e são processados em ferramentas frias com o intuito de acelerar a desmoldagem.
Um protótipo da máquina já foi utilizado para moldar peças feitas de blendas de PC/ABS contendo fibras de carbono em ciclos de 2 segundos.
Andrew Sharpe, gerente de vendas da Surface Generation na Europa, explica que o Multiplexing pode ser usado no processamento de fibras de vidro e de carbono e da maioria dos termoplásticos, incluindo ABS, PC, blendas de PC e ABS, PEI, PPS e outras resinas.
O protótipo construído até agora serve apenas para fins de demonstração. "Os equipamentos serão produzidos para os clientes de modo personalizado e sua configuração dependerá do polímero usado e da produtividade necessária ao negócio do cliente", informou Sharpe.
A empresa também está testando inúmeros materiais e a possibilidade de inserir novos estágios de produção ao processo para reduzir ainda mais os ciclos.

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